O Fim do Mundo
Você já reparou que volta e meia, nos
cinemas, aparece em cartaz alguns filmes como Armagedom, Independence
Day, Impacto Profundo, O dia depois de amanhã, Presságio, entre tantos
outros? O que há de comum nesses filmes é o fato de todos tentarem
prever o fim do mundo. Parece que este tema tem se tornado uma fixação
dos cineastas. Não só deles, mas de milhões de pessoas que vão aos
cinemas assistir esses filmes e depois alugam o DVD.
Com isso podemos concluir que, de um
jeito ou de outro, este tema (fim do mundo) tem inquietado muito gente,
sobretudo depois de assistir a filmes como os que foram mencionados, bem
como a mais nova produção hollywoodiana, o filme 2012. Não pretendo
reproduzir o artigo do Clayton, primeiro porque ainda não fui ao cinema
e, porque a reflexão do meu irmão de comunidade dispensa complementos.
Quero, entretanto, esclarecer o assunto que durante séculos tem gerado
polêmica.
Não haverá o fim do mundo onde habitamos!
É isso mesmo. O livro do Gênesis diz que Deus se arrependeu de ter
criado o homem (Gn 6,6), no entanto, não deixou de nos amar, muito menos
nos destruiu de forma maligna e perversa. Por que então, Ele destruiria
o mundo, enquanto obra de suas mãos?
A resposta é simples e já foi dada. Ele
não destruirá esse mundo. Ao contrário, o renovará, dissipando da face
da Terra todo o mal.
“Nós, porém, segundo sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça.” II Pd 3,13
Portanto, quando se fala em fim do mundo,
não é o mundo criado por Deus, mas o mundo criado pelo demônio, o
príncipe do mundo. Neste caso, a palavra mundo aparece como pejorativo.
Ex.: “Aquela pessoa está no mundão.” E é este mundo, sinônimo de pecado,
de desordem, de mal, que será destruído. Quando isso acontecerá, eu não
sei. Na verdade, ninguém sabe, nem mesmo o filho do Homem, pois este
conhecimento cabe somente ao Pai (Mc 13,32). Mas uma coisa é certa, a
medida que nos convertemos, que nos santificamos, apressamos o dia do
Senhor, pois damos a nossa contribuição para a erradicação do pecado no
mundo (criação divina).
Ah! Uma coisa talvez explique tanta
destruição nos filmes sobre o fim do mundo. Você já imaginou um mundo
sem pecado e sem maldade? Não tem absolutamente nada a ver com o mundo
em que vivemos. Por isso, então, os produtores de cinema imaginem que
seja necessário a destruição de tudo quanto existe. Quem sabe até seja
necessário algumas destruições, mas o que precisa findar mesmo não é o
que está fora, mas o mal que está dentro do homem.
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