quinta-feira, 8 de março de 2012

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O Fim do Mundo 

 

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Você já reparou que volta e meia, nos cinemas, aparece em cartaz alguns filmes como Armagedom, Independence Day, Impacto Profundo, O dia depois de amanhã, Presságio, entre tantos outros? O que há de comum nesses filmes é o fato de todos tentarem prever o fim do mundo. Parece que este tema tem se tornado uma fixação dos cineastas. Não só deles, mas de milhões de pessoas que vão aos cinemas assistir esses filmes e depois alugam o DVD.

Com isso podemos concluir que, de um jeito ou de outro, este tema (fim do mundo) tem inquietado muito gente, sobretudo depois de assistir a filmes como os que foram mencionados, bem como a mais nova produção hollywoodiana, o filme 2012. Não pretendo reproduzir o artigo do Clayton, primeiro porque ainda não fui ao cinema e, porque a reflexão do meu irmão de comunidade dispensa complementos. Quero, entretanto, esclarecer o assunto que durante séculos tem gerado polêmica.

Não haverá o fim do mundo onde habitamos! É isso mesmo. O livro do Gênesis diz que Deus se arrependeu de ter criado o homem (Gn 6,6), no entanto, não deixou de nos amar, muito menos nos destruiu de forma maligna e perversa. Por que então, Ele destruiria o mundo, enquanto obra de suas mãos?

A resposta é simples e já foi dada. Ele não destruirá esse mundo. Ao contrário, o renovará, dissipando da face da Terra todo o mal.

“Nós, porém, segundo sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça.” II Pd 3,13

Portanto, quando se fala em fim do mundo, não é o mundo criado por Deus, mas o mundo criado pelo demônio, o príncipe do mundo. Neste caso, a palavra mundo aparece como pejorativo. Ex.: “Aquela pessoa está no mundão.” E é este mundo, sinônimo de pecado, de desordem, de mal, que será destruído. Quando isso acontecerá, eu não sei. Na verdade, ninguém sabe, nem mesmo o filho do Homem, pois este conhecimento cabe somente ao Pai (Mc 13,32). Mas uma coisa é certa, a medida que nos convertemos, que nos santificamos, apressamos o dia do Senhor, pois damos a nossa contribuição para a erradicação do pecado no mundo (criação divina).

Ah! Uma coisa talvez explique tanta destruição nos filmes sobre o fim do mundo. Você já imaginou um mundo sem pecado e sem maldade? Não tem absolutamente nada a ver com o mundo em que vivemos. Por isso, então, os produtores de cinema imaginem que seja necessário a destruição de tudo quanto existe. Quem sabe até seja necessário algumas destruições, mas o que precisa findar mesmo não é o que está fora, mas o mal que está dentro do homem.



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